Ôlo
Ordenação Heráldica do brasão e bandeira da Freguesia de Ôlo

Brasão: escudo de ouro, pinheiro de verde, arrancado e troncado de negro; em chefe, palma de vermelho posta em faixa: campanha diminuta ondada de azul e prata de três tiras. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «OLO – AMARANTE».
Bandeira: Verde. Cordão e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.
Ôlo, freguesia que pertence ao concelho de Amarante constituída em 1936, antes era um lugar anexado á freguesia de Sanche. Anteriormente era uma freguesia independente, em 2013 em virtude da reforma administrativa formou-se união de freguesias de Ôlo e Canadelo (freguesia vizinha).
Hoje é uma aldeia verdejada e arejada pelos campos, pelas montanhas e pelas paisagens que brotam ao seu redor. Conectada com a serra do Marão, de natureza pura e acolhedora. Na década de 20 a maioria da população trabalhava na floresta e na exploração do minério e na exploração de madeiras, espécie de atividades extra para complementar com a agricultura. Tempos difíceis que ajudaram a população a defender os interesses por este recanto.
Terra de tradições e valores que nunca morrem nem perdem o seu encanto, caracteriza-se por possuir uma população ligada ao cultivo de cereais e vegetais, o que levou a realizar a famosa “feira das papas”, com uma gastronomia popular associada ao trabalho da terra, um tradicional prato que segundo a lenda fornecia energia aos lavradores. Revela a força e a dedicação dos que cá estão e daqueles que já por cá passaram. Realiza-se no fim de semana antes da época festiva do Carnaval devido a “matança do porco” para aproveito das suas carnes e de outros produtos provenientes da terra.
Região muito prestigiada devido ao seu rio, o tão conhecido rio Ôlo, nasce no Parque Natural do Alvão e desagua no rio Tâmega, é considerado um dos rios mais limpos da Europa, contém ainda uma central hidroelétrica desativada que deu luz á cidade de Amarante em 1918.
Foi considerado laboratório vivo do turismo sustentável pela sua rica biodiversidade.
Esta consideração fez aumentar o valor natural e cultural do nosso rio, atraindo turistas de vários pontos do mundo a conhecer este património único, bem como dar oportunidade a todas as pessoas de poder praticar diversos desportos no mesmo. O que faz aumentar o potencial criativo e dinamizador da freguesia.
Por aqui passou S. Paio o padroeiro da terra, a 26 de junho realiza-se a festa em sua homenagem.
Canadelo
Ordenação Heráldica do brasão e bandeira da Freguesia de Canadelo

Brasão: Escudo cortado: I de vermelho, duas chaves passadas em aspa, uma de ouro, outra de prata, com as palhetões para cima e atadas de prata; II de verde, com uma burra passante, de prata, realçada de negro, com cabresto e arreata de couro; na linha do cortado, faixeta ondada de prata, azul e prata. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com legenda a negro “Canadelo”.
Bandeira: Esquartelada de amarelo e verde. Cordão e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.
Canadelo, remota freguesia do concelho de Amarante (1684), nasceu neste espaço caldeado pela frescura dos ares leves e macios da serra do Marão e da Meia-Avia, onde a determinação e a serenidade das águas límpidas do rio Ôlo motivaram na luta corajosa das pessoas que, de sol a sol, sem eira nem beira, transformaram, ao longo dos séculos, terra virgem e inculta, autêntico covil de feras em bem delicioso jardim (agrícola e florestal).
Situada no limite do concelho de Amarante, foi desde tempos e memórias, zona privilegiada e muito cobiçada por diversos tipos de comunidades, atraídas pelo seu enorme potencial do património natural e edificado, pela sua valiosa história, pela sua cultura e pelo bairrismo e dignidade da sua gente.
É considerada aldeia preservada, terra sadia e de bons ares face a tão elevado e variado nível de recursos naturais existentes, nomeadamente, paisagens deslumbrantes.
Terra na qual nasceu e viveu Ilídio Sardoeira.